18 de Abril de 2013

Armindo Silva nas Quintas na Barca

LIGAÇÃO À FRONTEIRA DA MADALENA E A BRAGA GARANTE CENTRALIDADE AO CONCELHO DE PONTE DA BARCA

O candidato do PSD à Câmara Municipal de Ponte da Barca considera que as Autarquias têm à sua disposição e devem usar um conjunto alargado de instrumentos capazes de criar um ambiente favorável ao empreendedorismo.

Usanda da palavra no 2.º encontro das "Quintas na Barca" subordinado ao tema "Inovação e Empreendedorismo", Armindo Silva considerou que estas práticas dizem respeito a todos os âmbitos da actividade humana, de tal forma que ser empreendedor tem a ver, sobretudo, com uma atitude e ambição que está ao alcance de cada pessoa.
As Câmaras Municipais têm, no entanto, um importante papel a desenvolver no âmbito da promoção de um ambiente favorável à inovação e ao empreendedorismo, tendo referido, a título de exemplo, a relevância da política fiscal da responsabilidade do Município de Ponte da Barca, enquando instrumento capaz de reforçar a atractividade do território.
A outro nível, sublinhou a necessidade de implementação de políticas que favoreçam e dinamizem o mercado interno, seja no contexto local, seja no da região do Minho e no da euro-região Norte de Portugal/Galiza, que representa um mercado de cerca de seis milhões de consumidores.
A este propósito, Armindo Silva defendeu como sendo de crucial importância a conclusão da estratégia definida no Plano Rodoviário Nacional que prevê a construção do troço de ligação do IC 28, entre Ponte da Barca e a fronteira da Madalena (Lindoso), assim como a melhoria do troço da EN 101, entre Ponte da Barca e Vila Verde/Braga.
Trata-se de uma infra-estrutura que conferirá uma nova centralidade à região do Minho e, em especial, ao Concelho de Ponte da Barca, uma vez que – segundo afirmou – proporciona uma ligação directa ao centro da Europa, em alternativa às fronteiras de Valença e de Chaves, e ainda à Rede Europeia de Alta Velocidade, nomeadamente, à grande estação do TGV de Orense.
Para além disso, criará condições para aumentar de forma significativa a circulação de pessoas e de mercadorias, potenciando as estratégias de crescimento e de desenvolvimento do Minho, a dinamização das potencialidades turísticas da região e ainda a valorização do nosso património material e imaterial e do nosso riquíssimo património ambiental.
A importância estratégica desta intervenção levou mesmo Armindo Silva a solicitar ao palestrante convidado da sessão o seu empenho pessoal no sentido da concretização desta reivindicação, desafio a que António Marques, Presidente da Associação Industrial do Minho, acedeu prontamente.

Um diamante por lapidar
Ainda no âmbito de uma estratégia favorável à inovação e empreendedorismo que tenha em conta as potencialidades do Concelho, sublinhou a importância do Plano de Ordenamento das Albufeiras de Touvedo e Alto Lindoso (POATAL).
Conforme Armindo Silva recordou, o POATAL é um instrumento de planeamento onde estão definidas 13 unidades operativas de gestão que prevêem áreas associadas a espaços urbanos e áreas de interesse turístico (equipamentos hoteleiros, alojamento e restauração, ancoradouros, bem como o número de embarcações), para as quais terão de ser elaborados planos de pormenor.
Trata-se, de facto, de um dos diamantes concelhios que está por lapidar, porque – concluiu o candidato do PSD – o POATAL é um instrumento que deve estar ao serviço do desenvolvimento do Concelho.
Gabinete de Comunicação